Os agricultores familiares do Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Esperança, em Anapu (PA), vão receber apoio do Serviço Florestal Brasileiro para ter na floresta mais uma fonte de renda. Dos dias 24 a 26 de março, os comunitários participam de uma oficina de diagnóstico organizacional participativo que os ajudará a se planejar para a atividade.
"O objetivo do diagnóstico é fazer com que a comunidade identifique as suas dificuldades, oportunidades, e construam um plano de mudança voltando para a implantação do manejo florestal comunitário", afirma o técnico da Gerência de Florestas Comunitárias Hélio Pontes, que será o moderador da oficina.
Cerca de 300 famílias vivem em uma área de 15 mil hectares no PDS Esperança, que tem potencial para a exploração sustentável de madeira e de produtos não madeireiros, como cipós, cascas, resinas e óleos. Hoje, porém, eles cultivam alimentos para subsistência - principalmente cacau, arroz, milho, feijão - e vendem o excedente.
Segundo o presidente da Associação Esperança do PDS de Anapu, Fábio Lourenço de Souza, a idéia é ter o manejo como atividade complementar à agricultura. O dinheiro obtido com a venda dos produtos florestais deve ajudar a comunidade a se dedicar, por exemplo, à cultura do cacau, que tem um bom preço de venda na região.
"Esse recurso é que iria viabilizar alimentação, despesas para estar plantando cacau e fazer a roça, comprar moto, melhorar qualidade", diz ele.
A comunidade já dispõe de uma serraria portátil e de equipamentos para fazer móveis rústicos, fruto da mobilização gerada com o ProManejo, ação do Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG-7). "Essa iniciativa resgata ações que não podem ser paralisadas. É fundamental viabilizar o uso sustentável dos recursos florestais do PDS Esperança", diz o diretor-geral do Serviço Florestal, Antônio Carlos Hummel.
A oficina será o primeiro passo de uma série de ações que o Serviço Florestal realizará até que a comunidade esteja apta para se organizar em torno de manejo e seja capaz de gerir o plano de manejo. "O Serviço Florestal vai assumir as atividades de capacitação, treinamento, elaboração de projetos e apoio na contratação de assistência técnica", diz Pontes.
O PDS Esperança está entre os assentamentos prioritários do Plano Anual de Manejo Florestal e Comunitário 2010, coordenado pelos ministérios do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Agrário. O Plano integra o Programa de Manejo Florestal Comunitário e Familiar, instituído pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2009.
Com informações do Serviço Florestal
"O objetivo do diagnóstico é fazer com que a comunidade identifique as suas dificuldades, oportunidades, e construam um plano de mudança voltando para a implantação do manejo florestal comunitário", afirma o técnico da Gerência de Florestas Comunitárias Hélio Pontes, que será o moderador da oficina.
Cerca de 300 famílias vivem em uma área de 15 mil hectares no PDS Esperança, que tem potencial para a exploração sustentável de madeira e de produtos não madeireiros, como cipós, cascas, resinas e óleos. Hoje, porém, eles cultivam alimentos para subsistência - principalmente cacau, arroz, milho, feijão - e vendem o excedente.
Segundo o presidente da Associação Esperança do PDS de Anapu, Fábio Lourenço de Souza, a idéia é ter o manejo como atividade complementar à agricultura. O dinheiro obtido com a venda dos produtos florestais deve ajudar a comunidade a se dedicar, por exemplo, à cultura do cacau, que tem um bom preço de venda na região.
"Esse recurso é que iria viabilizar alimentação, despesas para estar plantando cacau e fazer a roça, comprar moto, melhorar qualidade", diz ele.
A comunidade já dispõe de uma serraria portátil e de equipamentos para fazer móveis rústicos, fruto da mobilização gerada com o ProManejo, ação do Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG-7). "Essa iniciativa resgata ações que não podem ser paralisadas. É fundamental viabilizar o uso sustentável dos recursos florestais do PDS Esperança", diz o diretor-geral do Serviço Florestal, Antônio Carlos Hummel.
A oficina será o primeiro passo de uma série de ações que o Serviço Florestal realizará até que a comunidade esteja apta para se organizar em torno de manejo e seja capaz de gerir o plano de manejo. "O Serviço Florestal vai assumir as atividades de capacitação, treinamento, elaboração de projetos e apoio na contratação de assistência técnica", diz Pontes.
O PDS Esperança está entre os assentamentos prioritários do Plano Anual de Manejo Florestal e Comunitário 2010, coordenado pelos ministérios do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Agrário. O Plano integra o Programa de Manejo Florestal Comunitário e Familiar, instituído pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2009.
Com informações do Serviço Florestal
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