A prevenção e o combate à dengue e às doenças de veiculação hídrica só serão eficientes se houver priorização na implantação do saneamento básico no País.
As doenças de veiculação hídricas são causadas pelo contato com bactérias presentes na água suja (como a leptospirose), por ferimentos provocados por objetos pontiagudos (infecções na pele, erispela e tétano), e quando se consome água ou alimento contaminado por água de esgoto (doenças diarréicas, febre tifóide, salmonelose e shigelose e hepatite A, entre outras).
Essas inferidades impactam profundamente a vida do brasileiro. Os incovenientes provocados por essas infecções, em curto prazo variam desde internações hospitalares até a ausência ao trabalho e à escola. E em muitos casos, o óbito. No Brasil a diarréia infantil, causada por doenças preveníveis por meio de saneamento básico, ainda representa a principal causa da mortalidade na infância em nosso país.
Já em longo prazo, as doenças de veiculação hídrica podem causar diarréia crônica nas crianças.Além da desnutrição, essas crianças tendem a ter dificuldades no aprendizado, queda do rendimento escolar e, ao final, tornam-se cidadãos sem a possibilidade de exercer plenamente sua capacidade intelectual.
Em termos econômicos, os valores dos reflexos dessas doenças são incomensuráveis, mas mesmo assim não refletem a magnitude do problema em toda sua extensão.
Qualquer pessoa pode vir a sofrer com uma doença de veiculação hídrica. A Região Nordeste é a que tem maior incidência desse tipo de enfermidade, sendo a ocorrência delas um indicador relevante da deficiência na área de saneamento.
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