segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A questão da Água e do Saneamento na atualidade

A percepção da água como um recurso natural cada vez mais escasso e ameaçado, em substituição à imagem tradicional de um recurso totalmente renovável e abundante na maior parte do palneta, é muito recente no cenário internacional. Embora a escassez crônica de água seja conhecida há muito por diversos povos de diferentes regiões do globo, e haja exemplos centenários de reações localizaddas mais oiu menos consiostentes de comunidades atingidas pela poluição dos lagos, rios e mares nos paises pioneiros da revolução industrial, a necessidade de um amplo movimento de articulação mundial para proteger os recursos hídricos do planeta só aparece na agenda política internacional em meados dos anos 1970, no bojo da crise ambinetal anunciada pelo Clube de Roma no famoso relatótio: Os limites do Crescimento, publicado por Meadows e outros em 1972. Fator indispensável à vida, à saúde pública e ao desenvolvimento sócio-econômico, a água é um recurso cada vez mais escasso e disputado, que tem sido ameaçado em todo o planeta não apenas pela poluição urbana, agrícola e industrial, mas também pelo crescimento acelerado da demanda, a ineficiência e o desperdício obesrvados nos seus múltiplos usos em diversas atividades humanas. As necessidades vitais de higiene e alimentação das pessoas e a maior parte da atividade econômica dependem da disponibilidade hídrica mundial, tendo sua capacidade de renovação e autodepuração mediante processos naturais crescentemente comprometida pelo desmatamento, a poluição e a superexploração dos mananciais.Por outro lado, o abastecimento permanente de água potável e o esgotamento sanitário devem ser vistos como direito e necessidade fundamental das pessoas, pois estima-se que a falta do chamado SANEAMENTO BÁSICO, que congrega ambos os serviços, seja responsável por cerca de metade da mortalidade infantil e também da ocupação dos leitos hospitalares registrada no mundo todo, de modo que cada dólar investido neste setor poderia economizar outros quatro a cinco em despesas médicas e hospitalares.
Fabiano Diogo Ferreira

Nenhum comentário:

Postar um comentário