terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O Município no Século XXI




Apresentação


No século XIX, um viajante estrangeiro, cruzando o Vale do Paraíba em direção a São Paulo, ironizou as cidades encontradas no caminho, por considerá-las modestos povoados, não merecedoras das prerrogativas asseguradas aos centros urbanos enquadrados naquela condição. Buscando entender o fato, justificou-o pelas distâncias que à época isolavam umas vilas das outras, o que não permitia que sua administração fosse centralizada em pólos mais importantes, porém longícuos.

Na realidade, tratava-se da persistência de antigos padrões herdados de Portugal, que valorizavam a autonomia dos municípios como fundamento da própria nação. Afinal, não fora aliando-se e concedendo tantas franquias aos burgos que, no século XIV, D. João I assegurara a independência do reino contra os castelhanos, consolidando as condições para a expansão marítima do reino?

No Brasil de hoje, como no de ontem, os municípios desempenham papel semelhante: alicerçam a unidade nacional e constituem a base primeira do desenvolvimento. Afinal, é nele que tudo se dá: AS OPORTUNIDADES DE TRABALHO E LASER, A DIFUSÃO DA EDUCAÇÃO E DA CULTURA, O EXERCÍCIO MAIS IMEDIATO DA CIDADANIA. Pois não era o cidadão, originalmente, aquele que habitava a cidade?

Enormes , portanto , as responsabilidades do adiministrador municipal. Especialmente em um momento em que é unânime a exigência de austeridade nos gastos e investimentos, rigor na gestão pública, seriedade em todos os atos do governos.

Nos próximos artigos estarei apresentando questões cruciais que fazem parte da vida de todos nós, com o objetivo de mostrar como uma cidade se avança, e também à democracia no Páis, ao apontar novas sendas para o progresso político-social do século XXI.

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